sexta-feira, 30 de junho de 2017

Adeus meu querido mês de Junho de 2017, adeus 1º semestre de 2017

Tinhas tudo para ser um bom mês, mas chegaste-me cansado, como se estivesses a contradizer-te desde o início. E assim foi durante os 30 dias que te completaram.
Foste um mês agridoce no sentido mais puro que consigo imaginar: felicidade extrema e tristeza profunda;  verão antes de o ser a contrastar com ventos e tempestades; dias quentes e noites frias; dias felizes de praia e dias de campo debaixo de chuva; boas notícias e más notícias; certezas e dúvidas; querer e não querer; querer ficar e querer partir; querer continuar e querer recomeçar; bem estar e mau estar; intenções que se cumpriram e desejos que ficaram por realizar; gargalhadas espontâneas e lágrimas atrevidas; ira e serenidade; excitação e apatia; avançar e recuar; o planeamento e o acaso; saber onde pertenço e sentir que não pertenço a lado nenhum; ser a mais doce e ser a mais amarga; o peso e a leveza; o amor e o ódio; a certeza de que tudo pode correr bem e a consciência de que tudo pode correr mal; a fé e a descrença; acontecer o melhor e acontecer o pior.

Ver tudo com nitidez

Ver tudo desfocado


Foste, claramente, um mês cheio de sensações e acontecimentos antagónicos. E eu estou aqui na corda bamba sem saber como sair do 1º e entrar no 2º semestre de 2017 sem me estatelar lá em baixo. Até o facto de me despedir de um mês no seu último dia é uma contradição, uma vez que o costumo fazer já no mês seguinte. Afinal, quais são as mãos que comandam isto tudo? Por vezes, parecemos marionetas.

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