terça-feira, 26 de julho de 2016

Há dias de manhã que uma pessoa à tarde não pode sair de casa à noite... Já outros, são (quase) perfeitos

O último fim de semana foi difícil. Aliás, a última semana foi complicada. Chatices de adultos. Uma Unidade Curricular que ficou por fazer. Birras sem aviso nem razão - pensei que as birras do miúdo tinham chegado antes dos 2 anos, mas agora, prestes a fazer 3, é que estou a descobrir o que são. Fim de semana em casa. Domingo de manhã de birra e de gritos inexplicáveis. Calor. Nível de Paciência próximo do zero. Uma atitude minha que me fez sentir mal. E culpada. Calor. Um almoço muito incompleto. Uma tarde que teve início com uma sesta forçada. Calor. Impaciência. Um final de tarde de arrumações. Muito calor. Muito cansaço. Um início de noite com febre. Um jantar que não se pode chamar jantar. Uma noite em estado de alerta. Um acordar feliz, apesar da febre. Comecei a semana cansada. Será que me posso reformar?

Em compensação (antecipada), o fim de semana anterior foi (quase) perfeito: casa de madeira num parque de campismo; praia; piscina; refeições ao ar livre; vida na rua; banhos de mangueira; regas. Realmente os miúdos são bem mais felizes na rua, em contacto com a natureza, com espaço para correr, com areia e pedras para mexer. Com mãos, pés e cara sujos.
Só não foi perfeito porque uma criança mais velha do que o meu filho (10 anos e afilhada do pai) pediu para ir com ele ver as tendas que estavam a poucos metros dali. Assenti, mas queria tê-los no meu campo de visão. Saíram de mãos dadas. Ele adora-a, os miúdos pequenos adoram-na. Deixei de os ver uns segundos. Caminhei uns passos para o lado para os ver, não os vi. Fui e vim e não os vi. Entrei em pânico. Acalmaram-me: a miúda anda pelo parque à vontade, tem lá casa de férias/fim de semana; está habituada; anda à vontade e por isso caminhou um pouco mais. Tudo bem, mas preciso de vê-los. Os nervos apoderaram-se de mim, as lágrimas caíram e corri para procurá-los. Avistei-os, finalmente. Lá vinham os dois de mãos dadas. Demorei uns passos até chegar perto deles. Não fiz alarido à frente dos miúdos nem deixei que se zangassem com a miúda, aquilo é o quotidiano dela quando estão ali. Eu é que não estou habituada e o meu filho ainda nem 3 anos tem. Considero-me descontraída relativamente ao facto de o miúdo trepar, cair, correr, sujar-se. Posso ser apenas espetadora quando o deixo andar na sua vidinha, mas preciso de estar a vê-lo. À vontade não é à "vontadinha". Tirando este episódio, foi perfeito.

Ter uma auto-caravana é um sonho antigo. Ter uma casa de madeira é um sonho recente... Mas sai caro.

Imagem retirada daqui

Começar por aqui, pode ser uma ideia... Falta a árvore. Falta sempre alguma coisa.

Imagem retirada daqui

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