domingo, 31 de julho de 2016

Adeus meu querido mês de Julho de 2016

Julho, apesar de seres um mês de puro Verão e de teres tudo para ser um bom mês, por vezes não guardo as melhores recordações de ti. Já o ano passado o escrevi: causas-me sentimentos antagónicos. 
8 anos e 1 filho depois e estamos numa fase estranha; as mudanças que se avizinham têm causado cansaço e preocupação aos dois em doses muito elevadas.
4 dias de férias, mas sem descanso nem diversão.
Dia dos avós com uma grande nostalgia por não saber que tipo de avós o meu filho recordará. Já eu, recordo e vivo a melhor avó de sempre.
Decidi, finalmente, qual é o Jardim de Infância que o meu filho frequentará (depois escreverei sobre isto); tirei esse peso de cima de mim. Mas sei que se pudesse, a decisão seria outra. Não posso. Lamento por isso.
Dias excelentes de Verão e eu a sair mais tarde do trabalho e com menos tempo para nós.
Recebo o subsídio de férias juntamente com o ordenado. Ao olhar para o recibo constato que o valor que recebo hoje (ordenado + subsídio) é inferior ao meu ordenado de há 5 anos. 
Este Verão, estas noites quentes, esta vontade de andar descalça, de comer fruta, de beber muita água, de mergulhar no mar, de beber um Mojito, de andar na rua à noite sem casaco trazem a minha infância (tirando o Mojito). Só queria sentir-me mais leve para saborear isto.
Apesar de algumas dificuldades (em encaixar as mudanças), tenho sonhado acordada muito mais do que o habitual. Desejo que esta capacidade se mantenha. 
Despeço-me de ti no dia exato, no último dia do mês, porque não quero protelar as contrariedades que me deixaste. Amanhã é dia 1 e eu quero começar o novo mês livre e leve. Adeus Julho.

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